Umas vezes é o heroí
e outras é o vilão;
tudo depende, já se vê,
do estado da pontuação.
Se é estrangeiro tenta trazer

jogadores do seu país,
só para ter com quem falar
no idioma de raiz.
Nos ombros transporta o peso
daquilo que os outros querem;
se não ganhar este ano,
paciência, eles que esperem.
Se as coisas correm mal
e se está com má imagem,
dá uma conferência de imprensa
e lá culpa a arbitragem.
Se as coisas não correm bem
e aperta o calendário,
diz que não tem equipa
e a culpa é do balneário.
Se a época dá para o torto,
faz um sorriso de esperança
e garante que os reforços
são certeza de mudança.
Se o mandarem para casa,
clubes não irão faltam
nem que seja o do bairro
só para não desatinar.
(retirado do livro: "Os cromos da Bola" de José Jorge Letria", PNL)
Que vida ingrata a nossa....
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